Arecadação dos pedágios de SP já ultrapassa R$ 2 Bi

terça-feira, 10 de maio de 2011
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A arrecadação dos pedágios das rodovias do estado de São Paulo ultrapassou os R$ 2 bilhões nos primeiros quatro meses deste ano. O estado paulista conta com 227 praças de pedágio. Esse número representa mais da metade do total de pedágios do país, com 50,6%. A arrecadação por dia ultrapassa os R$ 14 milhões.
A medição do dinheiro arrecadado é feita por meio de um mecanismo chamado “Pedagiômetro” (http://pedagiometro.com.br/), que calcula o valor a partir dos relatórios das concessionárias das rodovias que são declarados anualmente à Assembleia Legislativa de São Paulo.
Ou seja, além de arrecadar imposto sobre quase tudo, inclusive o próprio IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores) , o governo já arrecadou somente neste ano, mais de 2 bilhões, que curiosamente, vemos pouco sendo investido na melhoria das estradas, em iluminação pública, pavimentação de ruas e melhoras na sinalização.
A privatização das rodovias em São Paulo iniciou em 1997, no governo estadual de Mário Covas (PSDB). Naquele ano havia 40 praças no estado, o crescimento até 2011 no número de pedágios foi de 467%
O comico disso tudo, é que há quem diga, até comentaristas renomados, que a privatização das empresas e estradas foi algo positivo para o país. Eu discordo!

Notas que ainda vertem

segunda-feira, 9 de maio de 2011
Senti falta das liras que sempre soaram no meu céu
Àquelas que sempre vinham me alegrar
Como chuvas de verão.
Ao dedilhar de novas cordas,
Sempre reverberando novas notas
Novos versos.
A novidade da repetição,
Que me encantara naquele tempo
Que foi o jorrar da inspiração.
Hoje, ainda pingam algumas gotas,
São contas de esperança,
que ainda vertem do meu cantar.

Guilherme Diogo Rodrigues

Nova edição da Revista Leve.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pets Famosos

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Quero ver quem adivinha quem eles estão representando!

A musica fala por si só

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011




Eunice Kathleen Waymon mais conhecida pelo seu nome artístico, Nina Simone foi uma grande pianista, cantora e compositora americana. O nome artístico foi adotado aos 20 anos, para que pudesse cantar Blues, a "música do diabo", nos cabarés de Nova Iorque, Filadélfia e Atlantic City, escondida de seus pais, que eram pastores metodistas

Nina Simone também se destacou e foi perseguida por ser negra e por abraçar publicamente todo tipo de combate ao racismo. Seu envolvimento era tal, que chegou a cantar no enterro do pacifista Martin Luther King.
Em um breve contato com sua obra, àqueles que não conhecem percebem logo a diversidade de estilos pelos quais Nina Simone se aventurou, desde o gospel, passando pelo soul, blues, folk e jazz. Foi uma das primeiras artistas negras a ingressar na renomada Juilliard School of Music, em Nova Iorque. Sua canção “Mississippi Goddamn” tornou-se um hino ativista da causa negra, e fala sobre o assassinato de quatro crianças negras numa igreja de Birmingham em 1963.
Era uma intérprete visceral, compositora inspirada e tocava piano com energia e perfeição. Morreu enquanto dormia em Carry-le-Rouet em 2003.

Entrevistei um ex-presidiário

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Essa matéria foi publicada na Revista Leve edição de Natal, entrevistei um ex presidiário que mudou sua vida. 


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Um caminho para cristo 

Algumas pessoas acreditam que, ao nascer, o futuro já vem escrito. Outras acreditam que a vida é feita de acasos. Mas a única certeza que se pode ter é que o destino é traçado de acordo com as escolhas que fazemos. Para Regivaldo não foi diferente.
Conheça as três fases de uma dura realidade e uma renovação através da Fé...

TERRA...

Quem olha para este homem calmo, de rosto expressivo, cabelos penteados, camisa social e um sorriso tímido, não imagina que ele passou 11 anos preso por assalto, cárcere privado e porte ilegal de arma.
Nascido em 1962, em uma família pobre, na cidade de Bacabal-Maranhão, Antonio Regivaldo Matos da Silva, ou simplesmente Regivaldo, levou uma infância simples, educado por pais rígidos, que sempre ensinaram o que era certo. Apesar disso, aos 18 anos, influenciado pelas más companhias, conheceu o mundo das drogas. Para tentar lutar contra o vício ele resolveu vir para São Paulo, já que alguns parentes moravam em Ribeirão Preto.

INFERNO...

“Como eu possuía um revólver calibre 38, um “amigo” me chamou para fazer um assalto. Primeiramente eu recusei, mas após beber umas e outras eu perdi os sentidos e aceitei”, relata Regivaldo.
Logo após, ele e o seu comparsa seqüestraram uma pessoa, levaram a vítima para um cativeiro e a mantiveram presa por um pequeno tempo, roubando todos os seus pertences e deixando-a no lugar. Depois do crime os dois retornaram aos seus alojamentos, pensando que o acontecido cairia no esquecimento e que nunca seriam presos. “Achei que ia ficar por isso mesmo, que ninguém ia saber. Mal sabia eu que nós já estávamos sendo investigados, e no terceiro dia fomos presos.” Afirma.
Antonio Regivaldo foi condenado a 11 anos de prisão, e cumpriu os primeiros sete anos em Itirapina, interior de São Paulo. Foi lá que ele conheceu o inferno na terra, pois teve que enfrentar a dura realidade da prisão, em meio à corrupção e ao tráfico de drogas.

CÉU...

Com o tempo foi transferido para o presídio de Hortolândia-SP, um presídio mais rígido, onde havia horário para acordar por conta dos serviços que eles disponibilizavam aos presos. “Quando cheguei neste local, um senhor que estava lá havia certo tempo, me deu um conselho: Trabalhe ou estude, e se puder faça os dois”, relembra.
Foi o que ele fez, conclui o primeiro e o segundo grau, além de trabalhar para o próprio sustento. 
Porém, o principal foi o trabalho de evangelização realizado por igrejas evangélicas que entram nos presídios, periodicamente, para falar sobre o amor e sobre a palavra de Deus. Isso foi importantíssimo para que Antonio Regivaldo se regenerasse e não caísse ainda mais no crime.
“Comecei a ler a Bíblia, a ajudá-los e, senti uma paz e uma confiança que nunca tinha sentido antes”, conta, emocionado.
Com o tempo Regivaldo assumiu uma nova postura na prisão, ele era considerado o pastor daquelas pessoas que necessitavam de uma voz amiga que os acolhesse ou àquele que queria seguir a palavra de Deus.
Quase no final da sua pena, no ano 2000, as bênçãos continuaram e ele conheceu a mulher da sua vida.  Joceli era uma mulher que trabalhava junto ao grupo de evangelização que visitava o presídio. Em 2009, sete anos depois da sua soltura, os dois que continuavam a trabalhar juntos no serviço de evangélico, se reaproximaram, e continuam juntos até hoje.
Regivaldo teve a sua vida mudada completamente e após conhecer Jesus passou pelas maiores experiências de sua vida. “Conheci muitas pessoas boas, ajudei muita gente, no final das contas era esse o propósito de Deus”, afirma com um sorriso que não se pode traduzir em palavras.

(Guilherme Rodrigues)

Sem distinção

terça-feira, 18 de janeiro de 2011


Não havia Raça
Não havia Crença
Nem Credo
Nem os Ricos e,
Tampouco os Pobres
Só houve as Gotas
E a Chuva
E a Terra
Tudo a Arrastar
Ouviu-se o Barulho
E então o Calar. 

Guilherme Diogo Rodrigues 

Beirut - "A Sunday Smile"

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011



Um Sorriso de Domingo


Tudo o que quero é o melhor para nossas vidas, querida
E você sabe que meus desejos são sinceros
O que falar dos dias eu não posso descobrir

Um sorriso de domingo, você usou por um momento
Uma milha de domingo, nós paramos e cantamos
Um sorriso de domingo, você usou por um tempo
Uma milha de domingo, nós paramos e cantamos
Um sorriso de domingo, nós sentimos de verdade

Nós queimamos no chão
Deixamos uma visão para admirar
Com construções dentro da igreja de branco
Nós queimamos no chão, deixamos um túmulo para admirar
E como nós estendemos a mão para o céu, estendemos a mão para a igreja de branco

Um sorriso de domingo, você usou por um momento
Uma milha de domingo, nós paramos e cantamos
Um sorriso de domingo, você usou por um momento
Uma milha de domingo, nós paramos e cantamos
Um sorriso de domingo, nós sentimos de verdade

PARE BELO MONTE: NÃO À MEGA USINA NA AMAZÔNIA

domingo, 16 de janeiro de 2011


Belo Monte seria maior que o Canal do Panamá, inundando 100.000 hectares de floresta, expulsando 40.000 indígenas e populações locais e destruindo o habitat precioso de inúmeras espécies -- tudo isto para criar energia que poderia ser facilmente gerada com maiores investimentos em eficiência energética.

A pressão sobre a Presidente Dilma está aumentando: o Presidente do IBAMA acabou de renunciar, se recusando a emitir a licença ambiental de Belo Monte e expondo a pressão política para levar este projeto devastador adiante. Especialistas, lideranças indígenas e a sociedade civil concordam que Belo Monte é um desastre ambiental no coração da Amazônia.

As obras poderão começar logo. Vamos aumentar a pressão para Dilma parar Belo Monte! Assine a petição, antes que as escavadeiras comecem a trabalhar -- ela será entregue em Brasília.

A menina dos meus olhos

terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Sonhei com a menina dos meus olhos
Ela dormia à beira do mar.
As lágrimas de Hera sempre a lhe iluminar.
E a natureza a seus pés se curvando.
Ao mero toque dos teus lábios
Nada mais pareceu sem par.
Materializou-se o meu sol.
Ela uniu tudo que já vivi
Ela é a minha vida passada
E o meu futuro idealizado,
e me deu o seu presente!
Existiu para que eu pudesse ama-la.
Ah! Bela menina, me faz dormir para contigo seguir
E nunca mais acordar do mais belo pensar!

Para Ericka Moraes

Por Guilherme Diogo Rodrigues  

Revista Leve!

sábado, 4 de dezembro de 2010
Pessoal, queria compartilhar com vocês o quanto eu estou feliz por estar trabalhando  nessa revista, essa capa é da edição de Novembro, sou eu que estou assinando a matéria de capa. 
A próxima está para sair daqui uma semana!

Carta ao autor

segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Como me doí ver a folha em branco,
O cursor a piscar e a caneta parada.
Escrevo isto como pedido
escrevo a ti, autor de outrora,
Sou sua velha conhecida.
A sua suplica por voz, vez por outra,
Tão calada e reprimida.
ando magoada contigo,
Esqueceu-me no seu abraço
Sufocou-me.
Levou o meu eu-lírico
Tomou a minha verdade,
No simples verso mal escrito.


Guilherme Diogo Rodrigues