"Poema da madrugada."

terça-feira, 9 de março de 2010

No escorrer de quadros distorcidos,
A madrugada vai se desenhando.
Em becos lúgubres inexplorados
O sono se agita de um lado pro outro.
Um calafrio gélido e funesto
Percorre-lhe a espinha,
O chão se abre sóbria mente
E as mãos num ato desesperado
Agarram deliberadamente o ar.
O suor escorre pela testa
Derrete-se o sonho mascarado.
Em um suspiro desesperado
Busca uma resposta o despertado.
Guilherme Diogo Rodrigues.

3 comentários:

Rafaela disse...

Descreveu essa minha noite, de verdade.

As vezes, na hora do sono, o sono não aparece, só ficam as amarguras, dúvidas, pensamentos, desesperos e preocupações... buscando realmente respostas ou explicações, pra coisas que estão na nossa frente, mas que muitas vezes não percebemos, ou não entendemos isso como uma solução.

Quantas noites de sono já não foram perdidas?

Parabéns meeeessmooooo!
*--*

Ahh, ótima essa foto!

Mary Moreira disse...

Nossa, descreveu com perfeiçao e delicadeza os sentimentos de quem cria na madrugada. Parace que as perguntas e as respostas surgem na calada da noite simplesmente para nos tirar o sono, nos obrigar a colocá-las para fora.

Paarabeens!

Bjs

Ericka disse...

ainda tendo pesadelos Gui?

adoro o jeito que vc transforma as coisas ruins em poesias incriveis!

xD

beijooos

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