SOUNDTRACK

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

É quase que instintivo do homem associar som à imagens e vice-versa. No cinema já é habitual a música assumir um caráter mais dramático, acompanhando o ritmo da ação. Contundo, as relações de trilhas sonoras com o cinema datam do inicio da história da sétima arte. Já na primeira sessão pública do cinematógrafo dos irmãos Lumière, em Dezembro de 1895, no Salon Indien do Grand Café, em Paris, um pianista acompanhou a sessão.
O curioso, é que uso de música no cinema ocorreu principalmente para encobrir o alto ruído dos projetores e também para preencher certa monotonia sonora do cinema mudo, quando os filmes passaram a ter mais tempo de duração.
Com o passar do tempo a música passou a dividir a cena com os filmes sonoros, contendo diálogos e outros ruídos, tornando-se parte importante e assumindo funções especificas como, por exemplo, colorir emocionalmente o universo psicológico das personagens, servir de contraponto e contextualizar as ações. Mas, mais do que isso, a musica se tornou a voz, a emoção e a transformação dos filmes em uma experiência mais agradável e multi-sensorial.
Faça o teste, pense no seu filme predileto sem a trilha sonora e veja o quanto ela faz falta dentro desse contexto.

Tropa de Elite 2 - O inimigo agora é outro!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Foto: Divulgação

Aviso: Esta crônica é baseada em uma obra de ficção, quaisquer semelhanças com a realidade são meras coincidências.


Ao término do filme, algo curioso aconteceu no cinema, um silêncio atípico se instaurou no ambiente, diferentemente do habitual burburinho de pessoas a conversar. O mesmo silêncio de quando se descobre uma verdade incontestável, daquelas que caem como um baque. Como se olhassem no espelho e enxergassem a realidade que sempre esteve à frente dos olhos.
No decorrer do filme essa verdade foi estampada, demonstrada violentamente, e totalmente nua e crua foi descendo goela abaixo.
Deixem que os entendidos de cinema digam: “É só isso que eles mostram do Brasil mesmo, violência”, ou então, “Isso não vai mudar nada”.
Porém, essa critica não será esquecida. O efeito que o jornalista/diretor causou, escancarando e enfrentando a politicagem, o governo, a policia e a nossa própria corrupção, será permanente na consciência do telespectador.
Somos um país onde reina a corrupção, a violência, onde cada um de nós é um refém do sistema. Quem sabe seja preciso uma ficção e vários capitães nascimentos para nos fazer enxergar o que sempre esteve ali, à nossa frente.




Um som para relaxar e curtir a vida!

sábado, 16 de outubro de 2010
Andei um pouco sem tempo para o blog. Estou passando por aqui para postar um ótimo video, com uma linda canção para melhorar o dia !