Sentimento de impotência

domingo, 22 de março de 2009
Vivemos em um mundo onde reina o sentimento de impotência. Todos nós em algum momento já nos sentimos impotentes diante das injustiças desse mundo. Um mundo cheio de violência , de fome , corrupção e desrespeito com o semelhante. Outro dia mesmo, o ex-presidente Fernando collor que voltou para a politica...detalhe "para fiscalizar o dinheiro publico"... diante dessas coisas todos nos sentimos impotentes.
Entretanto a impontência também não seria uma escolha?!
Por que se cada um resolvesse agir de alguma geito, será que o mundo seria dessa forma?
Vivemos nos perguntando o por que do mundo ser do geito que é?! ... e a resposta eh simples, o mundo é assim, por causa da nossa passividade diante de atos como este.
Sem querer usar um cliché, mas usando, uma gota no oceano faz diferença sim, bilhões de gostas formam o oceano...
É muito cómodo para as pessoas ficarem paradas, só observando, porque enquanto o ato em , não nos atinge, ninguém faz nada.
O sentimento de impotência é sim uma escolha. Sinceramente estou cansado desse sentimento, quero agir... fazer e acontecer.
Umas das formas que eu achei, é escrevendo este texto.Quem sabe isso toque a cada um de um geito, para que o sentimento de impotência seja uma mera lembrança.

4 comentários:

Anônimo disse...

Acho que esse sentimento é comum a todos.

Seu post me lembrou uma frase de Gandhi: "Você é a mudança que quer ver no mundo." Se queremos que algo mude, essa mudança deve começar por nós mesmos. O motor das transformações somos nós.

Algumas coisas não podem mesmo ser mudadas, outras podem. Com relação a política, precisamos entender seus mecanismos para participar dela mais ativamente. Ápesar de tudo, inclusive da volta do Collor _ Aff!!_ eu continuo otimista. Somos uma democracia e ela, por si só, garante algum progresso social para o Brasil. Se esse progresso virá rápido ou a passos de tartaruga nós, eleitores, é que vamos decidir, mas enquanto formos uma democracia poderemos ter esperança.
No mais, é agir onde é possível e aceitar o que não tem jeito. Como diz aquele velho ditado popular; "O que não tem remédio, remediado está. "

Guilherme Diogo Rodrigues disse...

É infelizmente temos que nos contentar com certas coisas. E a mudança começa dentro de nós, quando começarmos a enxergar isso, tudo poderá mudar.

Flavia disse...

É uma coisa que me causa um certo absurdamento que as pessoas não se mecham nem pra se informar (pois é, como socióloga posso até compreender os mecanismos disso, o que não quer dizer que me contento)

No protesto contra a ditabranda várias pessoas com quem conversei por lá disseram que "as pessoas tem medo" (seria por isso que o protesto não foi maior - apesar que eu acho que foi bem grande, na minha opinião)e eu dizia que "eu acho que não" as pessoas estão conformadas e acomodadas" e acho que isso é a real herança da nossa história de escravatura e ditadura e de poder da mídia.

Compare nossaa situação com a Comuna de Paris, que a coisa fica clara. Aqueles "doidos" de Paris tiveram a audácia de fazer seu levante contra uma França que acabava de perder uma guerra pra Alemanha (ou será o Império Austro-húngaro, não importa). Perderam feio: entraram na guerra "de salto alto" (como se diz em futobolês) e levaram no coco um exército muito melhor organizado. Tiveram que voltar com os rabos entre as pernas e fazer um completo genocídio em París que se negava a entregar parte da França(com a ajuda dos alemães que ajudaram os franceses a "pacificar" a França). Se você olhar a lista de exigência desses parisienses,
(olha na wikipedia - Comuna de Paris - Realizações da Comuna)

talvez fique como eu na época em que olhei (totalmente bestificada, respirando como se tivesse levado um murro de Mike Tison na boca do estômago, lagriminhas saindo dos olhos)

Como assim? Esses Parisienses não tinham os direitos que temos hoje no Brasil, conheciam que seu governo era tão democrático quanto Israel é com a Palestina (ou pior), e, sabendo que seriam mortos com certeza (do ponto de vista da situação da França naquele momento é claro que a coisa foi suicida), eles tiveram a extrema audácia de fazer o que fizeram? Como assim? Juro que eles não tinham base nenhuma para deixar de saber que seriam massacrados.

Agora olha pra situação dos brasileiros. O que pode acontecer (digo, aqui em São Paulo, e na Barão de Limeira, é claro, pis sabemos que em outros rincões a coisa é democrática que nem bala de espingarda) com o cara que for num protesto? o máximo que pode acontecer é ele ficar com cara de idiota na frente da Folha, junto com o Edu Guimarães, por não aparecer mais ninguém.

Guilherme Diogo Rodrigues disse...

Me causa isso tambem.
Fato é, que poucos se mechem pra mudar alguma coisa de verdade.
Apesar de no nosso país haver a suposta "liberdade de expressao", o brasileiro tem se acomodado.É muito mais facil ficar com a bunda no sofá diante da televisão, só observando passivamente.
Por isso é muito importante esses blogs , por que de alguma forma nós podemos agir, mesmo sendo através das palavras.

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