É Proibido Proibir
Compositor : Caetano Veloso
A mãe da virgem diz que não.
E o anúncio da televisão.
E estava escrito no portão.
E o maestro ergueu o dedo.
E além da porta há o porteiro, sim.
Eu digo não.
Eu digo não ao não.
Eu digo.
É proibido proibir.
É proibido proibir.
É proibido proibir.
É proibido proibir.
Me dê um beijo, meu amor
Eles estão nos esperando
Os automóveis ardem em chamas
Derrubar as prateleiras
As estantes, as estátuas
As vidraças, louças, livros, sim
Eu digo sim
Eu digo não ao não
Eu digo
É proibido proibir
É proibido proibir
É proibido proibir
É proibido proibir
Essa musica foi composta, por Caetano Veloso, na epóca da ditadura, logo após ler uma pichação em uma parede que dizia exatamente o refrão da musica: É PROIBIDO PROIBIR!!
Vi essa musica no museu da língua portuguesa, e resolvi posta-la em meu blog. E o interessante disso, é que essa musica me aparece num momento conveniente, bem quando querem proibir o download e a troca de arquivos na Internet!!
"Eu digo não ao não"
2 comentários:
A música encaixou direitinho ao momento que estamos vivendo... magina querer bloquiar informações na internet! nos proibir de trocar arquivos!!!
É Proibido Proibir!!!
Beijãoo!!
Gui!
Não consegui achar o teu e-mail aqui pra mandar a mensagem do press release. Mas basicamente, como nesta fase estamos tentando apresentar o Liberdade de Expressão e botá-lo à disposição de todos, tem várias coisas que vc pode fazer:
1. Escrever um post aqui dizendo sobre a iniciativa
2. linkar ele aqui
3. mandar um spam para conhecidos
4. indicar blogs para onde eu possa mandar spans, ou você mesmo pode fazê-lo
Só cuidado de não dizer que o site é super maravilhoso, pois ele ainda está muito magrinho, em seus começos, se não o cara vai lá e fica aborrecido. É fundamental passar a mensagem que ele é um espaço disponível para o encontro e cooperação. É isso que vai fazer ele crescer e ficar forte.
Além do mais, o espaço está disponível. Você que manja mais de teatros, poderia escrever um post pro Liberdade contando o que o teatro tem a ver com a Confecom (vai ter a ver em qualquer medida que os povos dos teatros estiverem envolvidos com aç~es críticas à mídia, apoio à rádios comunitárias, a um espaço de concessão maior para TVs alternativas, ao software livre, ao mega não, como acima...). Pra escrever não precisa ser "detentor do conhecimento". Na era da autoria comunitária de blogs, da cooperação para a pesquisa, em que seus leitores acabam sendo autores via comentários, nesta era que é justamente crítica às autoridades da autoria (principalmente dos jornais e revistas, que até aqui eram os grandes "detentores do conhecimento", "formadores de opinião"), nesta era do hipertexto que está mudando a nossa forma de escrever e ler (ninguém espera que um texto seja um compêndio ou uma tese acadêmica, mas que ele nos dê pistas que seguiremos na nossa própria pesquisa)... nesta era maravilhosa, é preciso deixar de lado o temor de expor sua própria opinião e admitir que ninguém, nem o especialista, não é detentor do conhecimento inteiro. Somos todos, antes de mais nada "detentores do desconhecimento". Por isso, faça como eu, bota no título "assunto - uma visão pessoal" ou coisa assim, e manda bala!
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