" Um clichê único."

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Palavreando eu faço um conto
Que transforma-se num canto
Não faço por nenhum conto de tostão
Nem por um ponto
Faço pelo simples conto do coração
Mesmo porque que conta um conto
aumenta um ponto.
Verso parafraseado, reutilizado
e até reiterado, um clichê
Um clicê essencialmente único,
nunca antes representado,
em cada palavra, em cada gesto
Diariamente reinventado.
E nesse conto somos a frase,
Somos a palavra e até a crase
As vezes postos entre virgulas,
em condições adjuntas e adversas
Só a um ponto em comum em todo o conto,
nesse caso, um ponto final.

Guilherme Diogo Rodrigues.

8 comentários:

. disse...

Brincou com as palavras.Brincadeira que deu certo hein Gui *-*

Parabeéns !

''Um clichê essencialmente único''
Embora o ponto final seja igual pra todos, o começo e o meio cada um tem o seu.Podendo ter relações, ou absolutamente sem ligação nenhuma. Como termina, todos da mesma forma.

Legal Guiiii, muito legal eu diria.

Pra ser sincera, eu entendi esse poema de várias formas *-*

Mas melhor eu não comentar tudo não, rs vou ficar aqui até amanhã Haha *-*

Beiiiijoo pontofinal.

Bruna Moraes (@bumoraes) disse...

Melhores são aqueles contos
Onde não há ponto final
O conto Mágico da Vida
O mais especial

AMEI! de verdade!
Adoro poesias nesse estilo...

Aposto que vc também ADORA magramática do TM!
È uma das minhas preferidas deles... a interpretação do Fernando é divina!

Beijos!

Guilherme Diogo Rodrigues disse...

Olá, Fláh

É eu brinquei bastante com as palavras!
Exatamente, essa é a sacada do cliche unico, que cada um tem uma visão diferente pra cada coisa e cada experiência.
Que bom que entendeu de varias formas, é bom que seja assim, que cada um interprete como sentir!!

Beijo!

Guilherme Diogo Rodrigues disse...

Olá, Brúna

É seria ótimo se o conto não tivesse um final, mas infelizmente na vida sempre tem.
Que bom que gostou!
E sim eu sou muito fã desse texto do anitelli, e do Teatro Mágico Também!!
Obrigado pela visita!!

Beijos!!

Erickaa. disse...

"E nesse conto somos a frase,
Somos a palavra e até a crase
As vezes postos entre virgulas,
em condições adjuntas e adversas
Só a um ponto em comum em todo o conto,
nesse caso, um ponto final."

Na vida o que vale realmente são as atitudes que tomamos, mesmo quando postos em condições adjuntas e/ ou adversas, pois este é o legado que nós deixamos quando o ponto final se faz presente.

Cada dia melhor amooor!!

Beijoos <<

Eduardo Prado disse...

Tudo tem que ter um ponto final, é verdade. Mas o escritor é senhor do conto que cria, e sempre pode recomeçar outro parágrafo na próxima linha.

Guilherme,,

Não conhecia essa sua verve poética. Tá mandando muito bem!

Rafaela disse...

Parabéns!!!

Assim como seus outros poemas esse combina sons, ritmos e significados.

Gostei bastante :)

Guilherme Diogo Rodrigues disse...

ericka

É verdade , apesar do ponto final, nós deixamos um legado, e isso nenhum ponto final acaba!
Que bom que você ta gostando!!

Beijoos!!!

Olá Edu

Nossa, gostei das palavras, acho que você também tem uma verve poética!
Confesso que eu mesmo desconhecia esse meu lado, descobri a pouco tempo, mas estou apenas me aventurando!!

Abraço!

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