Cálice de ópio

segunda-feira, 1 de março de 2010

O cálice de vinho caído no chão
Está partido, estilhaçado.
O gosto do ópio domina o paladar,
O (des)sabor amargo, atado
Ao sabor desejado, perdido no ar
Envenenando sua respiração
Os olhos anuviados, a procurar
A luz que era dele e se foi sem pensar,
Afogada no vinho, se perde na escuridão.
Em seu peito, há estilhaços a lhe sufocar.
É o vinho de ópio, sangrando coração.



Guilherme Diogo Rodrigues.

6 comentários:

Rafaela disse...

Para mim, uma analogia...
Quantos cálices de vinho já cairam no chão e se quebrou ou quantas coisas perdemos por falta de uma ação nossa ?

É...um simples ato, pode colocar tudo a perder..pôr fim a muitas coisas que desejamos, deixando-nos realmente com os olhos anuviados, entristecidos.

Aiaiai, bom demais esse *---*

Mary Moreira disse...

Quantas vezes nos sentimos como se estivessemos anestesiados contra nossa vontade, tentando encontrar um meio de sair da apatia....



;*

Ameei

Natália disse...

uma pergunta .. foi você que escreveu?

Guilherme Diogo Rodrigues disse...

Naty e Pardal
Opa, fui eu que escrevi sim!
que espanto né, nem eu sabia dessa minha verve poética!!

abraço!

Natália disse...

Nossa .. então parabéns ..
pq eu ameii ..
=D

Guilherme Diogo Rodrigues disse...

Naty e padal

fico feliz que você tenha gostado, espero mais visitar e comentarios seus !

beijos!

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