Manada no ferro da navalha.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010


O sobe e desce da manada oprimida.
Sempre nas regras da alienação,
Ruminam seus sapos diários.
Castigada e reprimida
Degrau por degrau caem ao chão
Sobre o sangue dos salários.
Andam na linha da estrada,
No fio da navalha
Abrindo peito a quem se bate
Seguindo o rumo do abate


Guilherme Diogo Rodrigues 

1 comentários:

Rafa.ela disse...

Diariamente passamos por isso!
É de entristecer!

Seu blog está muito bom, prova disso, cada dia uma passoa nova seguindo *--*
Parabéns!

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