Música Para Baixar: Fã não é pirata! É divulgador.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O Movimento Música para Baixar – MPB é uma inciativa para conectar diversas áreas relacionadas como: música, arte tecnologia e comunicação colaborativa e espalhar suas propostas para o âmbito de diversos territórios, levando suas propostas para o maior numero de pessoas, extrapolando as fronteiras de um determinado gênero musical.
O MPB nasce da necessidade de envolver economicamente mais grupos culturais desse país, não com a lógica do mercado excludente, mas com uma nova relação capital e trabalho apontando para os conceitos e práticas da economia solidária. Atualmente há uma grande demanda de diferentes agentes culturais no sentido da geração de renda à partir daquilo que criam. Necessidade, também, de rever a prática do jabá nos veículos de comunicação, que corrompe e impede as manifestações culturais em nosso pais
Vivemos em tempos de revolução digital e uma inovação na cena musical independente, e pensar em cercear a liberdade dos fãs, de baixar as musicas dos seus artistas preferidos , é simplesmente inconcebível, já que esses fãs que baixam essas musicas para uso caseiro, muitos vezes denominados piratas pela indústria da musica, são parte importante no cenário musical por que fazem um papel de divulgador Se compararmos ao preço do Jabá para ter em execução em rádio, o compartilhamento de arquivos é uma benção para os artistas. Essa é a grande vantagem da musica gratuita, a divulgação, que é amplamente maior. O boca a boca querendo ou não ainda é a forma mais garantida de se obter destaque , e na internet o boca a boca é a troca de arquivos P2P (Ponto à ponto).
Portanto, este blog apóia o MPB e a musica livre; Vamos abraçar a gratuidade como uma das ferramentas para aproximarmos o público do artista e a criação de uma outra forma mais inteligente e contemporânea de apreciarmos e promovermos a musica.

Oito propostas para o musica livre
Publicado por Everton Rodrigues no site do MPB


1 – Jabá é crime, quem o pratica deve ser punido, quem paga para tocar deve ser criminalizado, rádio que veicula programação mediante favorecimento deve perder a concessão.
2 – Todo o bem cultural produzido, com financiamento público deverá ser distribuído em licenças e formatos livres para fins não lucrativos;
3 – Reformulação do mecanismo de cobrança e repasse do ECAD – mais transparência, maior controle social, fim da amostragem e não cobrar a execução feita por rádios comunitárias e projetos sociais.
4 – Reformar a lei de direitos autorais, através de consulta pública. Criação do Instituto Brasileiro do Direito Autoral.
5 – Liberdade na internet, ampliar a participação da sociedade civil no Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGIBR) – criar uma legislação que regule sua existência, composição e funcionamento. Garantir o acesso a banda larga como direito universal.
6 – Criar infra-estrutura pública de conectividade – banda larga – e hospedagem de conteúdos livres – agregador com interface de pesquisa com filtros e curadoria colaborativa para indexação e classificação das músicas.
7 – Quem baixa música não é pirata, é divulgador! Semeia gratuitamente projetos musicais. Por isso, não concordamos com a idéia de criminalizar quem baixa músicas sem fins lucrativos.
8 – Fomentar festivais de música livre.
visite o site e faça parte do movimento Musica pra baixar

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