"Nostalgia"

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sinto saudade do que não vivi
Saudades de outras vidas
Saudade dos versos que não escrevi
Em poesias e odes perdidas
________//_____________
Dos dragões que não enfrentei
E donzelas que não salvei
Em épocas que não nasci
Memorias de uma vida que
........................[esqueci.


Guilherme Diogo Rodrigues

Manacá - Diabo

sábado, 27 de fevereiro de 2010
Conheçam a banda de Leticia Persiles, atriz que representou Capitu na primeira fase da minisserie da rede globo.
Confiram, Manacá.



Visite o site da banda Manacá

Dilúvio de chuveiro

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sob o dilúvio do chuveiro
Água e lágrimas se confundem
Na arca das emoções
Tornam-se um só, fundem-se
Em nó, no escorrer de água salgada,
Derramada pelo olhar do herói
De faz de conta que vive.
De cima, o chuveiro observa,
Feito um anjo, contemplando
A beleza e a tristeza de um mortal
Em gotejar tão intenso.
Sem poder chorar,
O chuveiro desagua o lacrimar
....................[ que lhe cabe.
Lavando corpo e alma
Do herói em naufrágios interiores.

Guilherme Diogo Rodrigues.

REALIDADE$.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Duas realidades distintas
Misturadas num caderno,
Cifrões e paixões em papel
.........................[terno.
A essência quase extinta


Escrita num caderno de contas,
Caderno de faz de contas
Ao lado do rentável acinzentado
Em desenhar amassado,
Má-tematicamente comprimi
.....................[ emoções.



Lucidamente encadernado
Na loucura das oposições.







Guilherme Diogo Rodrigues.

Poesia em faces.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O poeta apaixonado pela lua
Contempla sua dama da noite
De braços dados à solidão
Refletida nas faces da amada,
Minguando sua humilde carência
em versos cheios de brilho.
E do alto do esplendor, a lua
Sorri, tímida e faceira entre
............................[nuvens.

Guilherme Diogo Rodrigues.

Segredos de lençóis!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O incêndio mais lindo,
No encontro de dois corpos.
E suas chamas interiores.
Chamas que não queimam.
Em um calor extasiado
Revelando segredos
de lençóis lumeados.
Inflamados ao néctar
Do desejo e de prazeres
................[insaciados!




Guilherme Diogo Rodrigues.
Do alto da sua visão viciada
Vivenciada no quadrado
De uma vida vulgar,
Cheias de vociferações tórpedas.
Ainda há espaço para as virtudes?
Para enxergar além do que se vê?
A verve que ainda vive
No visconde esquecido de outrora,
em verdade corrida nas veias
Do visionário desprezado,
Relegado ao bônus e ao ônus
De viver, sob o véu
Da versificação voluntária!!



Guilherme Diogo Rodrigues.

Dica de vídeo!

sábado, 20 de fevereiro de 2010
Nossa, galera, descobri um vídeo através do Twitter.Uma animação muito interessante sobre a musica do Teatro Mágico, cidadão de papelão.
Infelizmente o vídeo tem apenas 147 visitas. A arte as vezes passa despercebida nesse mundo de futilidades, infelizmente!
Confiram e divulguem!

"Olhar de um passageiro."

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Dentro do trem observo o mundo
Viajo no devorar de palavras.
Vejo árvores correndo do horizonte,
fugindo da monotonia cotidiana.
Há pessoas a mergulhar musicalmente.
Algumas a embarcam sem olhar
No diminuto mundo enlatado.
Outras a iluminar a estação
Com olhares d´agua, intensos.
Marejados através da janelas
molhadas pelo pingar da chuva.
Esses olhos, olhos de luz
entre o vai e vem dos meus trens,
São as luzes no fim do túnel.
Guilherme Diogo Rodrigues.

Meninas dos olhos!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
As meninas dos olhos
São sem horas de acontecer,
Lindas e tristonhas
Poesias do amanhecer,
São dilúvios interiores
Transbordando a alma
De prazeres e cores
Nos tomam sorrateiras
Ao canto da inocente pureza
Fugindo ao olhar viciado,
Brotando no olhar do poeta.


Guilherme Diogo Rodrigues.

"Versos despretensiosos"

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Versos despretensiosos
Ah, como eu os amo!
Pequenas frases soltas
Desprovidas de métrica
Pescadas ao acaso
Nadando no redemoinho
..................[ de ideias.
Penetrando surdamente
O sub consciente do poeta
Universos inexplorados,
O unir de versos poéticos
Em fábulas do redondilhar,
Gracejando o esconde esconde
Na criatividade enredada.
A estrofe perfeita, brinca,
De ser verso despretensioso.



Guilherme Diogo Rodrigues.




"A boneca de porcelana"

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Com seu corpo de manequim
Oco, com interior consumido
Pelo tempo que se perdeu,
Tempo por ela desprezado.
Do alto do seu pedestal
Cegamente aprisionada,
Culpada de ser vitima e mandante
Da juventude apática
E experimentações distorcidas
Na frivolidade do momento
Não vive, vegeta o medo
Exprime o preconceito.
Com seu olhar vítreo
Enxerga, ultrajada pela vitrine,
A monocromia dos seus sonhos.



Guilherme Diogo Rodrigues.

"A derradeira caixa."

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Havia uma caixa sobre a mesa.
No interior eu via os meus sonhos
E a minha efémera paganidade.
O sonhador de outrora,
Sonhando com o a realidade
Dos sonhos vividos e só sonhados
Na caixa registradora das minhas ilusões,
Essa, que não mais pulsava!
Por ela, as minhas fraquezas mortais
Restavam expostas como cordéis
Com um cravo sobre o peito.
E gravado no epitáfio, estava:
Aqui jás a derradeira caixa do sonhador.



Guilherme Diogo Rodrigues.

"O Grito do Silencio."

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Surdamente, o silente
Num ponto da madrugada,
Sozinho com os pensamentos,
Torna audível o mais leve dos
........................[Sussuros.
Expõe o pinga pinga de uma
.................[ Torneira solitária.
Brada o suspiro sufocante.
Comprimindo o peito
Esganando nossos gargalos
É um grito silencioso preso
..................[na garrafa...



Guilherme Diogo Rodrigues.


Para Ericka Moraes.

Algemados atrás do balcão.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Poetas presos sem opção
algemados por um monstro,
quimeras de um emprego
Versos, estrofes e rimas
Vendidas a preço de custo
As custas de suas aspirações
e inspirações usurpadas.
Quem da mais por seus sonhos?
Quem da mais pela criação?
Quem da mais,
por este projeto de poeta?
Vendendo sorrisos amarelos.
Consumindo sua verve
Amarrando sua expressão.
E com tantos portanto são:
Versos ficados atrás do balcão.




Guilherme Diogo Rodrigues.

Foto de Vinicius Campos, retirada do site do Teatro Mágico.

"Tédio"

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Repousado friamente em minhas costas
Como um velho doente moribundo,
Está o tédio em suspiros funestos.
Palavras são entoadas inteligíveis.
A mente alça um voo desesperado
E no calor da sala
O ventilador gira em pás
Impassivo no seu vórtice,
Em um eixo de outro mundo.
Guilherme Diogo Rodrigues.
Ps: Ericka moraes foi a primeira a ler e ajudou!

"Da beleza jovial!"

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Ah! a beleza feminina,
Tantas vezes escondida
atrás de um olhar doce de menina!
Na menina que passa desapercebida
A beleza sutil, atrás do aparelho
Inocente, impensada
Leva um ar jovial, as vezes desajeitada
Beleza que não reflete no espelho.
Essa, só se reflete no olhar
Nas nuances de um leve piscar.

Guilherme Diogo Rodrigues.

Sob o manto estrelado
que brindava àquela noite inebriante,
Cheia de aventuras e desejos
Deitado sobre o concreto
Sonhei que sonhamos
O sonho mais profundo e verdadeiro
embriagado pelo calor da noite.
Ao toque da mais fina flor.
Contando e cantando às estrelas,
Ou será que elas nos cantavam?
Com as vozes dissonantes,
De uma clássica noite de verão!?
Aos pés das constelações,
inflamados à luz da volúpia
Brilhamos como a chama de um estrela
E até mesmo Órion em sua magnitude,
Sentiu vontade de sonhar e brilhar
...........................[num sonho assim!



Guilherme Diogo Rodrigues.




Simplesmente poesia!! O vídeo fala por si só!!

"Dualidade"

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Eu quero a ânsia do poema nunca criado
A sede do beijo nunca antes roubado
As palavras do texto nunca antes escrito
A fome do ser nunca antes saciado
E ao mesmo tempo, quero o prato repetido
O poema interpretado, lido e reiterado.
Desejos de um reles humano e sua ilusão
Anseio o presente e o passado renovado.
Sempre uma pergunta, um ponto de interrogação.
Procuro a dualidade da entediante realidade!


Guilherme Diogo Rodrigues

"Da minha sala eu via o por do sol!"

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Da minha sala eu via o por do sol.
Um sol despreocupado,
que sedia espaço ao raiar da lua
Brindava-nos com seus últimos raios.
No sol de hoje, vislumbrei
O sol do meu passado,
do meu presente e do meu futuro.
Com os olhos de uma criança,
que enxergava a eternidade.
Transformou o azul em laranja
Um laranja cheio de vida.
Tantas vezes desapercebido
O espetáculo do singelo e radiante sol,
na multidão da sala, conteve
apenas um humilde e benévolo
espectador, o simples rascunho de poeta.
Da minha sala eu não via o por do sol,
da minha sala eu via o lume da vida
que por raios de luz na minha janela,
tocavam a minha alma!


Guilherme Diogo Rodrigues.



"Apressa!"

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Apressa o tempo
Apressa pra não perder o trem.
Apressa pra bater o ponto
Onde esta o seu rendimento?
Onde estão os seus números?
Perde-se o que importa
Não importa o sentimento!
Resta só o que interessa
Apressa o minuto, apressa
a hora, apressa o relógio.
Apressa a prece no fim do dia.
Apresse, mas não se expresse
E na pressa, ficam as chaves
a carteira e a sua calma
Perde-se a inocência e a pureza
Perde-se a alma
Tanto faz.Você apressou o suficiente
Sua produtividade subiu!
Meus sinceros parabéns!
Ah! se apresse pra não chegar atrasado
.....................[amanha!




Guilherme Diogo Rodrigues.

O artesão da palavra
que do poeta, é a escrava.
Ou será o oposto?
O amo que serve o criado?
E o faz com gosto!
Sendo a cria do que se cria
Sendo o amo daquilo que ama.
Retrata sentimento e nele é
.........................[Retratado
Versificado, transmutado.
Realinhado metricamente.
Por ele, poeticamente esculpido
É a releitura de uma obra inacabada.
Guilherme Diogo Rodrigues.

"O Segredo da borboleta!"

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Qual o segredo daquela borboleta?
Com seu farfalhar em par.
Fugindo por entre a camiseta,
Estática, fitando o meu pensar!
Preta e branca e a furta cor.
Sussurrando o sutil desejo
Do toque marcado, um intenso calor
Para a borboleta, o leve beijo
Não adianta tentar e esmiuçar.
Solução não há, ao segredo,
Do borboletear que invadiu
.........................[o meu sonhar.


Guilherme Diogo Rodrigues.

"Um Quixote entediado."

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sonhos, aspirações e desejos
Transformados em ilusão
Sonhos de um Quixote
Alienados pela televisão
O poeta com seu moinho parado
Definhando, entediado
Sozinho com um rima pobre
Triste e fatigado.

Guilherme Diogo Rodrigues.

Duramente mortífero- Parabolandos

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Galera, ontem assisti esse vídeo muito engraçado dos parabolandos e decide compartilha-lho com vocês.
Desconhecia a existência desse vídeo, quem me mostrou foi o Darlan(ex-tragado), um dos integrantes da troupe.
Apesar do termo que ele usou pra definir ,"estupidez no talo" (risos), vale muito a pena vocês assistirem.
Parabolandos filmes orgulhosamente apresenta : "DURAMENTE MORTÍFERO" um filme totalmente improvisado, com atores improvisados, uma camera improvisada, com um texto improvisado.De RAFA MARCONDES e DARLAN FILÉ JÚNIORCom RAFA MARCONDES e DARLAN FILÉ JÚNIOR
Troupe Parabolandos
A Arte Absurda

"Um palhaço triste!"

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Um palhaço triste, enxergava seu mundo
por um caleidoscopio em preto e branco.
Com sua maquiagem já sem cor
Um saltimbanco sem sua troupe
Enxergando a realidade de um espetáculo
...................................... [sem valor.
Almejando o voo do malabarista
Sonhando com a voz do apresentador
E o abra-cadabra do mágico artista.
Vive num circo apático, sem amor
Queria de volta a sua luz, à sua cor,
Quer o aplauso e o publico à sua vista.


Guilherme Diogo Rodrigues.