Poetas presos sem opção
algemados por um monstro,
quimeras de um emprego
Versos, estrofes e rimas
Vendidas a preço de custo
As custas de suas aspirações
e inspirações usurpadas.
Quem da mais por seus sonhos?
Quem da mais pela criação?
Quem da mais,
por este projeto de poeta?
Vendendo sorrisos amarelos.
Consumindo sua verve
Amarrando sua expressão.
Amarrando sua expressão.
E com tantos portanto são:
Versos ficados atrás do balcão.
Guilherme Diogo Rodrigues.
Foto de Vinicius Campos, retirada do site do Teatro Mágico.
3 comentários:
Nossa...
é isso mesmo que acontece...
Quanto vale? Quem da mais?
Traduziu exaatamente tudo o que a maioria das pessoas passam em seus empregos...
beijos Gui
*-*
É dificl ser um poeta, muitas vezes ele não tem o reconhecimento esperado e merecido que devia ter, sendo assim suas poesias e inspirações ficam escondidas, atras de um balcão.
O que poucas pessoas sabem é que ser um poeta naum tem preço,não achando assim, minimizam sua importância.
Espero que um dia todos tenham seu reconhecimento merecido. Vamos dar tempo ao tempo!
E não se esqueça Gui:
"Um dia você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais."
Palavras de William Shakespeare, mas que caem como uma luva!
Muito bom esse *-*
Parabééns!!
Arrepiou esse... É desesperador mesmo ter seu intelecto vendido como mercadoria.
Ter sua paixao pela arte tarifada de acordo com o mercado e por vezes descartada por que nao satisfaz as espectativas de um publico desisteressado pela arte em si.
Maste demais esse.
;*
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