Com seu corpo de manequim
Oco, com interior consumido
Pelo tempo que se perdeu,
Tempo por ela desprezado.
Do alto do seu pedestal
Cegamente aprisionada,
Culpada de ser vitima e mandante
Da juventude apática
E experimentações distorcidas
Na frivolidade do momento
Não vive, vegeta o medo
Exprime o preconceito.
Com seu olhar vítreo
Enxerga, ultrajada pela vitrine,
A monocromia dos seus sonhos.
Guilherme Diogo Rodrigues.
2 comentários:
É bom saber que existem pessoas que vão além do que se pode ver!!
Esse poema prova que você é assim (pelo menos pra mim)
Rasgações de seda a parte...
Gostei bastante...Parabéns...
Beeijos ♥
Bonecos sao coisas assustadoras, olhando por um certo angulo, nao sao?
Adorei mesmo. \o/
beijos
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